Gestão da Informação em Parques Urbanos e Unidades de Conservação


Resumo:

A implementação de “espaços de preservação dos recursos naturais” como foco de interesse para políticas públicas começa em 1872, com a criação do Parque Nacional de Yellowstone (USA). No Brasil, esta política tem início com a delimitação dos Parques Nacionais do Itatiaia-RJ (1937), do Iguaçu-PR (1939) e da Serra dos Órgãos-RJ (1939). Atualmente, existem 304 Unidades de Conservação (UC´s) de responsabilidade federal. Entretanto, mesmo após a instituição do Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC (Lei no. 9985 de 2000) e instrumentos como o Sistema Integrado de Gerenciamento Ambiental – SIG, ou o Centro Nacional de Informação Ambiental – CNIA, a informação já produzida sobre o conjunto destas Unidades (e suas particularidades) não pode ser acessada rápida e facilmente. Interessa-nos, portanto, investigar qual a situação sobre a gestão da informação nestas áreas, quais os instrumentos disponíveis, bem como quais práticas e processos têm melhor adequação e atingem o propósito de facilitar o acesso e o uso da informação.


Etapas e objetivos:

Após uma leitura inicial é possível observar informalmente que o estudo sobre a gestão da informação em Parques e Unidades de Conservação não figura como tema de interesse, sendo desenvolvido de modo pouco constante.

Primeiramente pretende-se fazer um levantamento geral do material disponível, com ênfase na revisão bibliográfica sobre o tema e nos registros oficiais (documentos) sobre as Unidades brasileiras (universo total das áreas referidas). Apesar da incipiência dos estudos em nosso país, acredita-se que em locais onde as políticas públicas ambientais têm maior efetividade há também um maior número de estudos e informações disponíveis. Alguma análise comparativa seria de grande utilidade para melhor avaliação da situação nacional. Nesta fase, a proposição de hipóteses já seria possível.

Sobre os procedimentos para seleção da amostra, uma vez que a possibilidade de abrangência e visitação de todo o território pode ser bastante difícil ou mesmo inviável, entende-se a forte necessidade de definição de critérios para seleção das áreas a serem contatadas e as áreas a serem visitadas. De antemão, poder-se-ia desenhar um instrumento de aplicação ‘remota’ (questionários digitais, por exemplo) para um número maior de áreas e realizar a visitação in loco a um número mais restrito de lugares. Outro modo para definição da pesquisa de campo, seria escolher – também por meio de critérios previamente estabelecidos - algumas Unidades Federativas como ‘estudos de caso’. Para viabilizar as etapas de campo, seria assertivo formatar um instrumento para realização de entrevistas (do tipo formulário semi-estruturado). Igualmente, a estruturação de um roteiro de observação (do tipo de ‘check-list’, por exemplo) para aplicação e anotação das observações sistemáticas dos elementos em cada Unidade visitada, sendo possível uma comparação e composição de dados gerados por diferentes instrumentos.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Fluxo da informação em Instituições governamentais para Unidades de Conservação

A explanação sobre "Fluxo da Informação em Unidadades de Conservação no Brasil" foi apresentada à turma de ARQUIVOS PERMANENTES 2, turma da profa. Cinthya Roncaglio no curso de ARQUIVOLOGIA da FCI/UnB.




A descrição do plano de trabalho e relatório detalhados foram encaminhados ao professor da disciplina de estágio, André Portro A. Lopez.



Após a exposição do assunto, a turma foi dividida em grupos menores de 4 a 6 pessoas.
Com base nos conceitos abordados e lista de Instituições responsáveis pela Gestão da Informação em Unidades de Conservação, os alunos elaboraram suas sugestões de "fluxo informacional".




Penso que a atividade pôde ser informativa e agradável aos alunos que assitiram à apresentação.
Pessoalmente, foi uma experiência muito útil, apesar de um pouco trabalhosa.




Acima encontram-se os 'fluxogramas' produzidos pelos alunos em sala.
Agradeço a atenção e comentários.
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